Anexo - 1 Ano
Recuperação para os alunos que não entregaram as atividades
e a possibilidade de melhorar as notas dos alunos que já entregaram suas
atividades
Revisão Geral - TRABALHO DE RECUPERAÇÃO (Diário de Bordo
direcionado )
– Simule
uma situação na qual você vai escrever uma carta ( e-mail) para uma pessoa
querida que vive em um local completamente isolada e sem as notícias do que se
passa no Brasil e no mundo. Tome a carta a Diogneto ou a música Meu Caro Amigo
( em anexo) como ponto de partida ou modelo inspirador do seu relato,
destacando: Enunciado: Meu Caro Amigo
(ou Diogneto), vejo que te interessas em aprender sobre como vivem os
brasileiros neste período de Pandemia e se questiona sobre seu modo de vida e
religiosidade e como reagem: A - O
confinamento obrigatório,( A Pandemia, o que é é como começou.) // B - Eleição presidencial no Brasil e Estados
Unidos;( a situação política atual); // C- O desemprego as Novas Leis
trabalhistas e previdenciárias; (o agravamento da crise social); // E – O
Fechamento das escolas.
Meu caro amigo
Chico Buarque
Meu caro amigo me
perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma
visita
Mas como agora apareceu
um portador
Mando notícias nessa
fita
Aqui na terra 'tão
jogando futebol
Tem muito samba, muito
choro e rock'n' roll
Uns dias chove, noutros
dias bate sol
Mas o que eu quero é
lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita mutreta pra levar
a situação
Que a gente vai levando
de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando,
que também, sem a cachaça
Ninguém segura esse
rojão
Meu caro amigo eu não
pretendo provocar
Nem atiçar suas
saudades
Mas acontece que não
posso me furtar
A lhe contar as
novidades
Aqui na terra 'tão
jogando futebol
Tem muito samba, muito
choro e rock'n' roll
Uns dias chove, noutros
dias bate sol
Mas o que eu quero é
lhe dizer que a coisa aqui tá preta
É…
Escrita cerca do ano
120 d.C- A Carta de Diogneto foi escrita cerca do ano 120 d.C. Trata-se do
testemunho escrito por um cristão anônimo respondendo à indagação de Diogneto,
pagão culto, desejoso de conhecer melhor a nova religião que se espalhava com
tanta rapidez pelas províncias do Império Romano.
CARTA A DIOGNETO
Os cristãos não se distinguem dos demais homens, nem
pela terra, nem pela língua, nem pelos costumes. Nem, em parte alguma, habitam
cidades peculiares, nem usam alguma língua distinta, nem vivem uma vida de
natureza singular. Nem uma doutrina desta natureza deve a sua descoberta à
invenção ou conjectura de homens de espírito irrequieto, nem defendem, como
alguns, uma doutrina humana. Habitando cidades Gregas e Bárbaras, conforme
coube em sorte a cada um, e seguindo os usos e costumes das regiões, no
vestuário, no regime alimentar e no resto da vida, revelam unanimemente uma
maravilhosa e paradoxal constituição no seu regime de vida político-social.
Habitam pátrias próprias, mas como peregrinos: participam de tudo, como
cidadãos, e tudo sofrem como estrangeiros. Toda a terra estrangeira é para eles
uma pátria e toda a pátria uma terra estrangeira. Casam como todos e geram
filhos, mas não abandonam à violência os recém-nascidos. Servem-se da mesma
mesa, mas não do mesmo leito. Encontram-se na carne, mas não vivem segundo a
carne. Moram na terra e são regidos pelo céu. Obedecem às leis estabelecidas e
superam as leis com as próprias vidas. Amam todos e por todos são perseguidos.
Não são reconhecidos, mas são condenados à morte; são condenados à morte e
ganham a vida. São pobres, mas enriquecem muita gente; de tudo carecem, mas em
tudo abundam. São desonrados, e nas desonras são glorificados; injuriados, são
também justificados. Insultados, bendizem; ultrajados, prestam as devidas
honras. Fazendo o bem, são punidos como maus; fustigados, alegram-se, como se
recebessem a vida. São hostilizados pelos Judeus como estrangeiros; são
perseguidos pelos Gregos, e os que os odeiam não sabem dizer a causa do ódio.
Numa palavra, o que a alma é no corpo, isso são os cristãos no mundo. A alma
está em todos os membros do corpo e os cristãos em todas as cidades do mundo. A
alma habita no corpo, não é, contudo, do corpo; também os cristãos, se habitam
no mundo, não são do mundo. A alma invisível vela no corpo visível; Também os
cristãos sabe-se que estão neste mundo, mas a sua religião permanece invisível.
A carne odeia a alma, e, apesar de não a ter ofendido em nada, faz-lhe guerra,
só porque se lhe opõe a que se entregue aos prazeres; da mesma forma, o mundo
odeia os cristãos que não lhe fazem nenhum mal, porque se opõem aos seus
prazeres. A alma ama a carne, que a odeia, e os seus membros; Também os
cristãos amam os que os odeiam. A alma está encerrada no corpo, é todavia ela
que sustém o corpo; Também os cristãos se encontram retidos no mundo como em
cárcere, mas são eles que sustêm o mundo. A alma imortal habita numa tenda
mortal; Também os cristãos habitam em tendas mortais, esperando a incorrupção
nos céus. Provada pela fome e pela sede, a alma vai-se melhorando; também os
cristãos, fustigados dia-a-dia, mais se vão multiplicando. Deus pô-los numa tal
situação, que lhes não é permitido evadir-se